sexta-feira, 20 de novembro de 2009

As folhas



As folhas secam e caem
E ao contemplar tal fato
Paro.

As folhas secam e caem
E mesmo assim a vida da árvore
Continua.

As folhas secam e caem
E a grande massa nem
Repara.

E talvez quando não existir mais folhas
Secas e caídas ao chão
Todos continuem sem reparar.


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

E as homenagens continuam...


E seguem as homenagens...

A um anjo alagoano que cantou essa música linda e que tem o dom de cativar as pessoas com sua alma de artista e também a todos os que apreciam de alguma maneira as poesias musicais.


SAMBA PROS POETAS

Composição: Diogo Nogueira / Inácio Rios

O povo clamando pro samba não morrer
Sambista de fato não deixa esmorecer
Bate no peito com raça e dignidade
O samba vem de angola
Mexe meu peito, a mais pura verdade

Dizem que o samba da gente já morreu
Isso é conversa fiada, o samba cresceu
E donga dizia pelo telefone
Que o samba é a alma do povo,
Raiz verdadeira, brasil é seu nome

Samba de monarco, de ratinho
De noel, de padeirinho e do silas de oliveira
Samba de katimba e da vila, dona ivone, jovelina
E também joão nogueira
Samba pros poetas de verdade
Do paulinho da viola e pro nélson cavaquinho
Olha que o candeia foi chegando
E o sem braço foi versando
Devagar, no miudinho

A beleza das coisas simples...


Prefiro os abraços apertados e sinceros
A longas declarações de amor
Prefiro apreciar o belo de cada ser

A ficar presa em detalhes feios que não servem para nada
Prefiro encarar as coisas da vida com poesia no olhar,

Pois a poesia me traz traços de uma sensibilidade única

Prefiro os sorrisos largos e sinceros
Do que os murmúrios pelos cantos,

Prefiro apreciar o dia com suas belezas e encantos

Prefiro a música tecida pela natureza

Prefiro olhar o horizonte sem medo de nele me perder

Prefiro os grandes sonhos, os grandes empreendimentos

Prefiro estar em sintonia com as pequenas coisas da vida

Prefiro a verdade que se diz com os olhos
Prefiro os amores semeados nos silêncios
Regados por gestos diários sem muitas palavras
Prefiro as pessoas sem seus muros de proteção,
Que as afastam umas das outras
Prefiro a liberdade das pequenas escolhas diárias
Prefiro os caminhos dificeis que possam me levar a felicidade
Prefiro cantarolar melodias leves
Que me levem a perceber
Que a beleza das coisas grandiosas
Foi construída na beleza das coiSas simples.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

E a vida é assim...

Léxico,conhecimento, ensino, manual de alfabetização, Cagliari, literatura infantil, Lajolo, Amor de Salvação, literatura portuguesa, Camilo Castelo Branco, Os Bruzundangas, Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma, Augusto dos Anjos, Piscologia de um Vencido, lexicologia semântica, lexicologia cognitiva, etmologia, levantamento de dados, manuais didáticos, Biologia, eventos, comunicações orais, sarais poéticos, monitoria, metodologia, avaliação, planejamento, Corrida de Touros em Salvaterra, Como se faz uma pesquisa sociolinguística, orações coordenadas e subordinadas, relatórios, resumos, poesias, blog, música, lexicografia, terminologia cientifíca, pesquisa cientifíca, cal, semana de letras, etc, etc, etc...


quando é que finalmente eu vou poder escrever FÉRIAS?

domingo, 15 de novembro de 2009

Em agradecimento a alguém


posto essa música em agradecimento a alguém que me mostrou o encanto que Ceumar representa.
Música, poesia, beleza de arte que não se entende apenas se sente e se aprecia.

Boi de Haxixe
(Zeca Baleiro)
Quando piso em flores
Flores de todas as cores
Vermelho-sangue
Verde-oliva
Azul-celestial
Me dá vontade de voar sobre o planeta
Sem ter medo da careta na cara do temporal

Desembainho a minha espada cintilante
Cravejada de brilhantes
Peixe espada, vou pro mar
O amor me veste com o terno da beleza
E o salun da natureza
Abre as portas preu dançar

Diz o que tu quer que eu dou
Se tu quer que eu vá, eu vou

Meu bem, meu bem-me-quer
Te dou meu pé, meu não
Um céu cheio de estrelas
Feitas com caneta bic num papel de pão